Existem cerca de quarenta intervenções cirúrgicas bariátricas. Algumas tornaram-se referência como primeiro procedimento, como gastrectomia vertical ou bypass gástrico, outros declinaram acentuadamente devido aos maus resultados e à frequentes de complicações, como a banda gástrica; outras devem ser realizadas em casos muito especiais e raros de obesidade extrema ou refratária a outros procedimentos e com supervisão de um centro especializado, pois acarretam risco de desnutrição e deficiências protéicas e vitamínicas significativas. Muitas outras técnicas cirúrgicas ainda estão sendo estudadas para validação. Aqui você encontrará o link para o resumo da Alta Autoridade Francesa para a Saúde e da SOFFCO-MM (Sociedade Francesa e de Língua Francesa para Cirurgia de Obesidade e Doenças Metabólicas) sobre o assunto.
Embora seja difícil ter uma ideia exata de quais procedimentos são realizados por país porque certas intervenções são codificadas por analogia com códigos já existentes, no geral pode-se dizer que o bypass gástrico é de longe a intervenção mais realizada na Bélgica, enquanto na França é a gastrectomia vertical. A banda gástrica, dado o seu número muito elevado de complicações (em torno de 30%) e o pior resultado a longo prazo, deve ser reservada apenas para indicações marginais.
Já o balão intragástrico que é colocado por endoscopia não é reembolsado pela segurança social e, portanto, é de inteira responsabilidade do paciente solicitante.
Pode, no entanto, ser proposto pela equipa multidisciplinar como solução a curto prazo (o balão será retirado obrigatoriamente após 6 meses) na esperança de perder alguns quilos em doentes “super obesos” para facilitar a cirurgia convencional da obesidade reembolsada, planeada após o balão ser retirado.